Parece que agora todo mundo pode ser escritor. Parece que tem mais escritores do que leitores. Qualquer um agora acha que pode publicar.
Já ouviu alguma frase como essas? Bem-vindo: é o nosso mundo. De fato, vivemos uma explosão de livros, uma crise de superprodução, o surgimento de uma quantidade inabarcável de lançamentos de livros em tudo que é gênero, poesia, conto, romance, memória, crônica, hq, graphic novel.
A existência do fenômeno é inegável; gostar ou não disso é com cada um e depende do ângulo a partir do qual se observa o quadro.
Para não cometer o tolo erro da soberba, imaginando que estamos vivendo uma crise inédita, sempre é bom começar indagando: alguma outra vez já não rolou algo parecido?
Sim, já aconteceu de pessoas constatarem, gostando ou não, que havia livros demais, ou valor de menos em tanto livro. Talvez o primeiro momento tenha ocorrido de fato há uns 300 anos, não menos.
Parêntese
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