Revista Parêntese

Parêntese #84: O Parêntese da semana, na Parêntese da semana

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Parêntese #84: O Parêntese da semana, na Parêntese da semana Inspirados no Le Monde, lançamos o Parêntese da Semana (Foto: Ângelo Chemello)

Como tem nos mostrado o ótimo podcast DesapagaPoa, comandado pelo Vitor Ortiz e disponível no nosso site, a história de qualquer localidade pode ser contada de variadas maneiras. 

Na contagem mais vistosa, a capital gaúcha celebrará 250 anos daqui a uns meses, no final de março de 2022; em outra contagem, menos precisa, a vida humana por aqui conta alguns milhares de anos. A presença formal e organizada de colonizadores de origem europeia é que vai fechar os tais dois séculos e meio. E a Parêntese vai aproveitar a ocasião para pensar sobre essa fatia da experiência humana que aqui transcorreu.

Começamos hoje a publicar uma seção produzida por Arnoldo Walter Doberstein, historiador, aposentado da PUC, que segue produzindo em sua especialidade, que é a leitura historicizada de pinturas, prédios, esculturas. 

Tive o grande gosto de ter sido colega de Letras do Arnoldo, mais de 40 anos atrás. Ele estudava francês e literatura para melhor aparelhar-se para ser o historiador que veio a ser, com curso regular nessa área; eu, quase ao contrário, me aprofundava na literatura enquanto cursava algumas disciplinas de História. Desde então, sempre acompanhei sua competente e produtiva trajetória com entusiasmo, que aqui se materializa na série.

O folhetim de Pieta Poeta vai chegando ao fim: a mãe teve finalmente notícia segura de onde está o guri, mas não o encontra ao vivo. Arthur de Faria dá mais um passo na história dos conjuntos melódicos. E sai neste número o complemento do ensaio de Karina Lucena sobre Vargas Llosa comentando Borges, mas também sobre o que fazer com monumentos que entram na alça de mira da crítica.

A entrevista com Roberto Menescal foi feita pelo jornalista Cristiano Bastos e aproveita a lembrança da recente passagem do natalício do genial João Gilberto, aquele mesmo, o da Bossa Nova. Menescal o conheceu antes do sucesso e sabe contar umas passagens ótimas.

As fotos de Fernando Zago são um arraso: uma coleção em preto & branco que congela imagens da paisagem da cidade de um modo sensível, capaz de nos revelar novidades sobre cenários conhecidos. Renato Rosa, nosso velho amigo, faz a apresentação.

Uma novidade para rir com o cérebro: o trabalho de Júlia Hauser. Com um humor singular, ela desenha uma atividade que ou é praticada, ou já foi cogitada por todos os que vivem nesta terra de vez em quando muito fria.

Jandiro Koch visitou uma senhora que guarda acervo de uma figura já retratada por ele. Modelo, travesti, desenhista de moda, estilista, figura múltipla, este Hofmeister cuja memória é cultivada pela senhora

Beleza também está no centro de interesse do texto de Marta Orofino e Elisandro Guimarães, que apresentam o trabalho singelo e genial de Diego Kurtz, que extrai beleza da surpresa em meio à dureza da vida – a rima vai de brinde. 

Um retorno: José Falero com sua crônica, que é também memória e reivindicação. E uma estreia, que esperamos seja futurosa: o parêntese da semana. Como assim? 

Assim: inspirados no Le Monde, aquele nosso concorrente parisiense (contém auto-ironia), que publica a cada semana a foto do M da semana – M de Monde, de Mundo –, resolvemos desafiar nossos leitores, colaboradores, fornecedores, credores, assinantes, amigos, clientes e gurizada em geral a encontrar figurações de parênteses, sim, isso mesmo, ( e ), um deles ou os dois, na paisagem. Encontrando, fotografa e nos manda, que queremos publicar um por semana. 

Como a revista Parêntese, uma vez por semana, há mais de oitenta semanas. 

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