Cem, cento e um…
Como combinado na matéria da edição anterior, este texto segue com o levantamento dos conteúdos publicados depois de cem edições da Parêntese. Antes disso vale ressaltar que, quando a listagem de entrevistas foi elaborada, uma conversa com o editor Luís Augusto Fischer se deu mais ou menos assim:
– Tá bonito o conjunto dessas entrevistas, dá um orgulho!
– Sim!
– Bá, vamos fazer os ensaios de fotos também?
– Claro, vamos!
Pois cá estão eles. Mais um dos motivos que nos faz celebrar o percurso caminhado até aqui. Pelas contas e pela listagem a seguir, foram 96 semanas com participações de gente que coloca a lente da câmera ou do celular (que também seria câmera?) pra funcionar. As fotos, além de ficarem todas registradas nesta seção, na maioria das vezes estamparam a capa da homepage da Parêntese. A estreia da revista nasceu com a colaboração de Lizete Dias de Oliveira, ela que organizou um ensaio chamado “Os do cielo abajo”, feito no México. Vale destacar que alguns colaboradores participaram em mais de uma edição.
Link a link e em ordem alfabética, você confere o que saiu até a Parêntese número 100:
- Alexandre Eckert – Outro mapa
- Alice Klotz – Você vive a cidade?
- André Feltes – Contraluz
- Andréa Barros – Magia feminina
- Angela Cristina Ribeiro dos Santos – O nome dos anônimos
- Arthur de Faria – Tánger
- Bebeto Alves – Reds
- Breno Serafini – POAlaroides urbanos, um breve ensaio fotográfico
- bruna castra – Vai passar
- Camila Cunha – Quem tem que falar
- Carlos Edler – Fórum Social Mundial: rostos do mundo
- Carlos Edler – Notem
- Carlos Edler – Um mais um vale mais do que dois
- Caroline Moraes – YAMI ensaios sobre o butô
- Charles Martin – French Reflections
- Cláudia Laitano – A cidade que nunca dorme em modo repouso
- Claudia Magnus – Bem de perto
- Cláudia Magnus – Lua
- Coletivo Imagens Faladas – Presença da Ausência – Sensibilização do Olhar
- Cristiano Fretta – Bairro São João: entre a crise e a decadência
- Cynthia Vanzella – Infrared
- Cynthia Vanzella – Uk sem Londres
- Daisson Flach – Luz do som
- Daniel Albernaz Acosta – Achados no Cassino
- Debora M – O Centro que me habita
- Demétrio Soster – Mar de Dentro
- Denise Baptista – Como fui parar na Guatemala ou 3 motivos que me levaram até lá
- Denise Baptista – Finestre nelle finestre
- Diego Lops – Viagente
- Diogo Zanatta – Canção da esperança
- Douglas Fischer – As luzes de Soriano
- Douglas Porto – Nunca por completo
- Dulce Helfer – Pequena solidão
- Eduardo Aigner – A vista
- Eduardo Nasi – Pedra e céu
- Elton Manganelli – A Praça do Elton
- Ester Ramirez – Olhe para mim
- Eurico Salis – Gaúchos de toda origem
- Fernando Schmidt – Nada
- Fernando Zago – Os semitons de uma Porto Alegre
- Flávia Dalla Santa – Ausência, isolamento, reflexão
- Flávia Quadros – Relíquias da margem
- Flávio Dutra – Presídio Central
- Flávio Wild – Coração de estudante
- Flávio Wild – Feridas abertas
- Flávio Wild – Respirar
- Flávio Wild – Sobreposição
- Francisco Marshall – Jardins de matacões
- Gabriela Di Bella – Intraduzível
- Gabriela Mo – Um desvio por Havana
- Gabrielle Toson – Martinica
- Gilberto Perin – Retratos
- Gilberto Perin – Vida provisória
- Heloíza Averbuck – Em algum lugar
- Iami Gerbase – Arte fugidia
- Isadora Corte Real – De quando ainda podíamos estar juntos e escolhíamos a solitude
- Joana Berwanger – Não mexe comigo, que eu não ando só!
- José Luis Lima – Outra cidade
- Lars Erick – Olhares de amanhã
- Lela Martorano – Alma morada
- Leo Prestes – Decadência Urbana Bike Tour
- Leonardo Felipe Silva – Toda a alma é raiz
- Lizete Dias de Oliveira – Os do cielo de abajo
- Liziane Kugland – No limiar
- Lucas Moesch – O que se esconde, o que se revela
- Luiz Carlos Felizardo – Presente de casamento
- Luiz Eduardo Achutti – A Rede Ferroviária no Rio Grande do Sul
- Luiz Horacio – Cicatrizes do abandono
- Malu Baumgarten – Ruminações sobre lixo, cadeiras, cemitérios e o inverno em tempos de duplo exílio
- Marcello Campos – Rua da Praia, sem orla ou calçada
- Marcelo Branco – Quatro dias entre o mar e a lagoa
- Marcelo Franco Bonifácio – A metafísica da ausência
- Marcelo Freda – Anônimos e o invisível
- Marcelo Leal – Divina praia
- Marcelo Soares – Visão dupla e múltipla
- Marco Nedeff – Colônia
- Marco Nedeff – O índio das facas
- Marcus Nunes – Errar, enquadrar e clicar
- Mariano Baptista – Santa Branca
- Miriam Fichtner – Cor e forma ao imaterial
- Natália Guindani – Clausura, casulo
- Nenung – Homeopatia visual
- Omar Freitas Junior – Cidade de cartão-postal
- Patrick Tedesco – Derretimentos Urbanos nº1
- Pedro Belo Garcia – Benevolente guru
- Ricardo Romanoff – Fins e mundos por vir
- Tânia Meinerz – Embarque
- Tânia Meinerz – Sombra
- Tânia Meinerz – “Tá me vendo?”
- Theo Tajes – O fotógrafo na cidade
- Theo Tajes – Senhoras, senhores e dinossauros, o circo voltou
- Tina Griebeler – Luz é imagem
- Tuane Eggers – Os fungos & os mundos por vir
- Vários autores – Fotos para ler a cidade
- Vitória Proença – Passagens
- Zeca Gerbase – A atmosfera visual de Zeca Gerbase
Se é bonito de ver tanta foto, outras categorias merecem ser mencionadas. A reportagem, por exemplo, tem um bom número de histórias para serem consultadas no link da seção. Vale apontar a participação de relevo da equipe da Fronteira, parceria sempre importante no percurso do Grupo Matinal Jornalismo.
Nos textos em geral os nome que contribuíram com um certa frequência foram: Ana Marson, Carlos Gerbase, Cláudia Tajes, Cristiano Fretta, Demétrio Xavier, Euclides Bitelo, Fábio Pinto, Graça Craidy, Guto Leite, Jandiro Koch, Juarez Fonseca, Juliana Wolkmer, Karina Lucena, Laura Peixoto, Leonardo Antunes, Lizete Dias de Oliveira, Luiz Mauricio Azevedo, Marta Orofino, Miguel da Costa Franco, Nathallia Protásio, Neila Araújo Prestes, Ondina Fachel Leal, Paulo Coimbra Guedes, Roberto Jardim, Rodrigo Mendes (que muito também ajudou nas entrevistas), Sergio Faraco, Sérgio Karam, Théo Amon, Víctor Lemus, Zara Gerhardt. Mas tem bem mais gente na lista. Então dá para passear pelos diferentes espaços do site descobrindo as crônicas e os ensaios da turma citada e de outros tantos participantes.
Além da condução do Luís Augusto Fischer a cada edição, tivemos outras figuras presentes no trabalho semanal. Aqui o time da casa teve a participação da Marcela Donini, do Filipe Speck, do José Falero, da Lolita Beretta e deste que aqui escreve. Entra para a lista também a Nathallia Protazio (ela mais uma vez), que a partir de agora deve compartilhar suas ideias na elaboração dos conteúdos da revista.
Um outro conjunto de produções teve espaço e aconteceu de forma temporária, mas não menos gratificante. Vimos em Meu retrato de… alguns nomes de figuras importantes; no Retrato escrito acompanhamos a cidade de Porto Alegre na literatura; a seção Relampo reuniu ideias curtas, tiradas interessantes e curiosidades. Também tivemos a Galeria breve em um espaço virtual para destacar obras de arte e relatos sobre os artistas.
Num ano de muitas mortes, a seção Nossos mortos reuniu nomes de pessoas que se foram. Um espaço em que contamos com a palavra generosa e a homenagem daqueles que choraram tantas tristes perdas.
Vale mencionar ainda as Resenhas constantes, que recomendaram e comentaram o que se produziu no nosso entorno.
Para finalizar podemos dizer que a Parêntese aconteceu também nos formatos PDF, e-book e kindle. Atualmente essas edições se dão uma vez por mês com temas especialmente escolhidos. Porto Negro, a edição 78, aconteceu em julho. Depois vieram Cidade (edição 83), No lugar do outro (edição 87), Democracia (edição 93). Em novembro se repete a edição especial na número 102. É semana que vem.
E eu pergunto:
– É isso, meus caros leitores e leitoras?
E também respondo:
– As reticências do título deste texto respondem que não.
Seguimos.
Ângelo Chemello Pereira estuda literatura e participa na revista Parêntese.